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Dicas para identificar peças automotivas falsas


 
Segundo a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), o ramo automobilístico é um dos setores mais visados, ficando entre as primeiras posições no ranking das falsificações, o que se tornou um problema de longa data no mercado nacional.
As consequências do uso de peças automotivas falsas vão muito além da insatisfação de seus clientes. Eles colocam vidas em risco e já que produtos pirateados não atendem às normas técnicas de segurança também prejudicam o veículo, podendo causar graves acidentes por falhas em seu funcionamento.
Por isso, vamos te dar algumas dicas para identificar se uma peça é falsa ou não.
1 – Confira a embalagem
Os problemas envolvendo peças falsificadas muitas vezes começam já na aparência dos itens. Elas costumam apresentar marcas ou logotipos semelhantes aos originais, mas não exatamente os mesmos.
O perfil da embalagem deve ter uma impressão perfeita e trazer formas de identificação como selos, código de barra e lote de origem. Para ser vendida no país, qualquer peça, mesmo importada, deve conter dados do importador (CNPJ e endereço) e instruções em português.
 
A mesma atenção deve ser dada à embalagem, que precisa ser adequada para acomodar cada tipo de peça. Além disso, ela não pode apresentar sinais de violação. Geralmente, peças fora do padrão são barradas pelo controle de qualidade de empresas sérias.
2 – Número de série
As peças automotivas originais contam com um número de série próprio e exclusivo, eles são impressos ainda durante a produção na peça. Já as falsificadas normalmente não possuem essa sequência.
O ideal é conferir se esse código é exclusivo, realizando uma comparação com outras peças do mesmo fornecedor ou procure na internet o número de série da peça obtida. Caso tenha dificuldades para encontrar alguma informação sobre isso, desconfie!
3 – Certificação
A certificação expedida por instituições regulamentadoras de reparação automotiva é um outro recurso de segurança encontrado apenas nas peças originais. Por isso, fique atento e procure por selos do:
CESVI (Centro de Experimentação e Segurança Viária);
IQA (Instituto de Qualidade Automotiva);
INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
Esse selo, que deve estar estampado na embalagem, indica que a peça atende a todos os requisitos de conformidade necessários para garantir a qualidade do seu serviço e a segurança de seus clientes.
4 – Nota fiscal
A nota fiscal é uma das principais garantias de originalidade de uma peça automotiva. Ao adquirir peças sem esse comprovante, além do problema de sonegação de impostos, as chances de o produto ser de baixa qualidade ou falsificado aumentam muito.
No documento devem constar informações como data e local de compra, tipo de produto, modelo, marca e série. Além disso, a nota fiscal assegura os direitos legais de quem faz a compra, garantindo ao consumidor a possibilidade de recorrer aos seus direitos.
5 – Preço
Apesar de preços baixos serem grandes atrativos para quem pretende fazer qualquer tipo de compra, é preciso tomar alguns cuidados quando falamos em peças automotivas. As peças originais têm valores tabelados pelos fabricantes.
Portanto, valores que estejam bem abaixo da média do mercado podem ser indícios de que a peça oferecida não é de boa qualidade.
 
Fique atento à essas dicas e proteja-se contra as falsificações!
 

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